É fácil compreender o fascínio que tomou conta dos executivos de grandes e pequenas empresas, nos últimos anos, em relação às pesquisas netnográficas. Afinal, elas trazem a possibilidade de, por um custo bem razoável, buscar uma maior compreensão do consumidor e do processo de consumo como um todo.
A netnografia foi um método criado pelo pesquisador Robert Kozinets, que pretende, dentre outras questões, estudar as práticas sociais nas comunidades online e compreender sua idéias, significados, relações, interações.
Fico muito incomodado quando ouço alguns profissionais de marketing, que normalmente não são bem informados e estão (normalmente) desatualizados duvidarem da eficacia da netnografia. Para eles, sempre respondo com uma pregunta: se alguém tivesse acesso ao seu Facebook, ao seu Instagram, ao seu Twitter, ao seu LinkedIn e outras possíveis redes sociais que você (eventualmente) participe, este alguém seria capaz de “dizer muito” sobre você ou não?
Enfim, claro que a resposta normalmente é um sim. As pessoas, em sua grande e esmagadora maioria, utilizam as redes sociais de forma intensa e, por meio delas, acabam expresando, de forma inequívoca, suas posições políticas, sociais, éticas , etc…
Ou seja, por meio da netnografia, podemos ter acesso de forma muito prática, ágil e barata à cabeça do seu consumidor. O criador do método afirma que o marketing tem ainda muito a ganhar com esta nova modalidade de pesquisa, que é não intrusiva, oportuna e eficiente.